terça-feira, 17 de janeiro de 2012

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

                        FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRÁTICA REFLEXIVA

                                                                                                                    Hilda Maria Martins Bandeira
                                                           Mestranda em Educação, Universidade Federal do Piauí – UFPI.
A educação do Século XXI deve acompanhar o processo de mudanças que a sociedade exige como contribuição para a formação de um novo sujeito. O conhecimento é um diálogo, é uma expressão de liberdade, na medida em que temos consciência de uma leitura crítica da realidade, onde a nossa reflexão deve ser um constante devir, na perspectiva de indagação e de esquadrinhar com a imaginação, sem acordo com resposta estanques e únicas.

Muito se tem discutido a respeito da formação de professores, isto pode pressupor caminhar em duas direções diferenciadas e complementares, que diz respeito ao professor como aluno, e ao professor como docente. Levando para o campo da pesquisa, significa dizer que o foco das investigações sobre essa temática pode conduzir-se para os processos formativos iniciais ou para aqueles da formação continuada. Não resta dúvida que estes dois eixos não são excludentes, apenas delimitam campos, convergindo, algumas vezes, em perspectivas metodológicas diferenciadas na exploração de temáticas diversas.

Vivemos uma época de muitas transformações, momentos de muitas incertezas. Assiste-se a uma valorização da produtividade, da competitividade nos diversos segmentos da vida humana, inclusive na educação. Neste contexto está incluída a figura do educador e os saberes que servem de base para a sua prática educativa. Saber este que não pode ser desvinculado das outras dimensões do ensino, de sua profissionalidade, de sua formação e de sua epistemologia da prática. Pensar em educação pressupõe pensar a formação docente e a prática pedagógica com qualidade. Para tanto se faz necessário entender formação do professor para o desenvolvimento dos saberes docentes, o que exige qualificação, valorização profissional e políticas adequadas, considerando o lócus de trabalho do professor.

Mas o que entendemos por formação? Que conceitos podemos construir e reconstruir a respeito deste tema, a fim de evitarmos destoar do seu contexto, principalmente da educação?

De acordo com o dicionário Aurélio de Língua Portuguesa, o vocábulo “formação” deriva do latim formatione e tem o sentido de formar, construir, que por sua vez está em processo de interação e de transformação de conhecimentos. O educador Freire (1996) já se referiu à formação como um fazer permanente que se refaz constantemente na ação. Decerto que a formação não se dá por mera acumulação de conhecimentos, mas constitui uma conquista tecida com muitas ajudas: dos livros, mestres, das aulas, das conversas entre professores, da internet, dentre outros. Além do mais depende sempre de um trabalho de teor pessoal. Parodiando Freire, ninguém forma ninguém, cada um forma-se a si mesmo.

Garcia (1999), contribui para essa reflexão ao enfocar que a formação pode adotar diferentes aspectos, de acordo com o sentido que se atribui ao objeto da formação, ou a concepção que se tem do sujeito. Para esse autor a formação pode ser compreendida a partir de três aspectos: como função social de transmissão de saberes, de saber-fazer ou de saber- ser, que se referem, respectivamente, aos conceitos, aos procedimentos e às atitudes. Esta classificação corresponde às perguntas: o que se deve saber? O que se deve saber fazer? E como se deve ser? Com o desígnio de alcançar as capacidades propostas nas finalidades educacionais do sistema socioeconômico ou da cultura dominante. Ao passo que a formação como processo de desenvolvimento e de estruturação da pessoa se realiza em decorrência de um processo de maturação interna e das possíveis experiências dos sujeitos. Por último, a formação como instituição, quando nos referimos à organização da entidade que planeja e desenvolve as atividades de formação. Diante do que foi exposto, é possível compreender que o conceito de formação é suscetível de múltiplas perspectivas, mas tem sido recorrente associar o conceito ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. O português Nóvoa (1997) aponta novas abordagens a respeito da formação de professores, saindo de uma perspectiva centrada na dimensão acadêmica para uma perspectiva no terreno profissional, pessoal e de organização, a partir do contexto escolar. Ele alerta, inclusive, que a formação de professores tem ignorado o desenvolvimento pessoal, confundindo “formar e formar-se” (Nóvoa, 1997, p. 26).

Reforçamos o que Freire (1996) já dizia, que a experiência enquanto aluno é basilar para o exercício da docência, que se terá ou que se está tendo simultaneamente. Em decorrência, o professor torna-se responsável, em grande parte, por sua própria formação. Conforme já evidenciado, isto não quer dizer que a formação seja necessariamente autônoma, mas é através da autoformação e interformação (GARCIA, 1999), que os professores podem consubstanciar sua aprendizagem de modo a aperfeiçoar seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Portanto, o aprender contínuo é essencial em nossa profissão, devendo pois, o professor se basear em sua pessoa enquanto sujeito e na escola enquanto lugar de crescimento profissional permanente. Dessa forma podemos afirmar que estamos passando de uma lógica que separa os diferentes tempos de formação, onde se considera apenas o seu princípio, para outra que percebe esse desenvolvimento profissional como um processo ao longo da vida do educador.


OBS.: Esta postagem contém partes do texto da autora Hilda Maria Martins Bandeira, encontrado no endereço: http://www.ufpi.edu.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/eventos/2006.gt1/GT1_13_2006.PDF

sábado, 14 de janeiro de 2012

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES, PRÉ-VESTIBULARES E APERFEIÇOAMENTOS


1. FORMAÇÃO DE PROFESSORES: 
  • Didática Contextualizada
  • Educação Inclusiva
  • Língua Portuguesa
  • Matemática Básica
  • Física Básica 
  • Informática Básica    
         
2. CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO 
  • Desenho Artístico em HQ
  • Inglês para Hotelaria
  • Manutenção em Computadores

3. PRÉ-VESTIBULARES
  • Turmas Tarde e Noite
  • Federais, Estaduais, Públicas e Privadas
  • ENEM (SISU e PROUNI)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA

 O INFOCO - Instituto de Formação Complementar oferece espaço para inscrição no portal SISU e PROUNI,  com computadores e acesso a internet gratuitamente, oferece ainda acessoria para aqueles que têm duvidas no processo SISU. Todas as Pessoas que participaram do ENEM 2011 devem acessar o site do SISU para optar e concorrer a uma vaga nas instituições públicas de ensino superior que adotaram o ENEM. As inscrições SISU vão até o dia 12/01/2012 e no dia 14 de janeiro serão inicadas as inscriçoes PROUNI/2012, este programa visa a seleção para vagas em instituições privadas de ensino superior.

O espaço para uso dos terminais GRATUITAMENTE, fica a Rua São Pedro 281, 1º andar em frente a Praça Padre Cicero, em Juazeiro do Norte-CE.
Horario: 08:00 às 12:00 h/ 14:00 às 18:00 h
Tel: (88) 8807.8373 / 8801.2066

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PRÉ-VESTIBULAR 2012

Prepare-se no INFOCO!
Turmas Tarde e Noite
Inscrição: 1ª mensalidade (R$ 100,00)
Mais informações: (88) 8807-8373

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

A Orientação Profissional pode ser definida como um processo de autoconhecimento e conhecimento do mercado e das profissões, com o objetivo de auxiliar o indivíduo na escolha de uma profissão que responda a seus anseios. Assim reduz-se o risco de frustrações no âmbito profissional, as quais representam gasto de tempo e de dinheiro, além de desgaste emocional. 

A quem se destina?
A orientação profissional, de maneira geral, se destina a indivíduos que estão iniciando a busca profissional, através de ingresso em curso superior, em curso técnico ou em emprego que demande nível de educação fundamental.

Quais os objetivos?
A orientação profissional busca, através de uma série de técnicas e testes, ajudar o indivíduo a:
1. Conhecer melhor as profissões e o mercado de trabalho;
2. Identificar as forças internas que orientam sua escolha profissional;
3. Refletir sobre sua problemática profissional e buscar caminhos para sua elaboração.
Desses três pontos resulta a escolha profissional do indivíduo.

Metodologia
O trabalho de orientação profissional oferecido no consultório do Dr. Felipe Coura se baseia no modelo clínico-operativo. Nesta abordagem, trabalha-se fundamentalmente com entrevistas sendo que, para estimulá-las, podem ser utilizados testes padronizados, técnicas não-paramétricas (questionários, formulários, genogramas), testes projetivos, técnicas informativas, dramatizações e técnicas plásticas (pinturas, modelagens, colagens, desenhos).

Para atingir aos objetivos propostos, entre os temas trabalhados estão:
* A história da própria vida e sua relação com a escolha profissional; 
* O conhecimento das profissões, incluindo a desmistificação de estereótipos profissionais; 
* A importância de uma escolha consciente; 
* A ansiedade frente à escolha e ao vestibular; 
* O luto envolvido na escolha profissional.

As técnicas envolvidas, bem como o tempo destinado a cada tema, variam de acordo com a dinâmica de cada cliente/grupo.


Segundo dados da Folha de São Paulo , apenas 42% dos estudantes brasileiros de ensino superior conseguem completar a faculdade. Segundo dados do Censo da Educação Superior 2003, há uma crescente defasagem entre o número de pessoas que entram nas universidades e que terminam seu curso.
Ao comparar, a partir dos microdados do Censo do IBGE de 2000, a profissão de 3,5 milhões de trabalhadores formados em 21 áreas diferentes, os pesquisadores descobriram que a maioria deles, mais precisamente 53%, está hoje numa profissão distinta daquela para a qual se preparou. A situação varia conforme a carreira. Em enfermagem, o índice é de 84%. Em geografia, é de só 1%.

Fazendo a soma desses fatores, conseguimos atribuir que somente ¼ das pessoas que escolhem uma profissão, irão realmente trabalhar naquilo que escolheram, outros ¾ vão escolher outros caminhos profissionais.

Logicamente sabemos que a escolha profissional, não é algo rígido, que essas mudanças podem acontecer e são absolutamente “normais”. O que nos preocupa é o grande número em que isso acontece no Brasil.
Um dos grandes fatores para esses dados, é a falta de uma adequada orientação profissional.

Temos uma visão distorcida, de que somente quem tem dúvidas sobre a profissão é que deve buscar auxilio. Enquanto na realidade a ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL é uma medida preventiva, que visa auxiliar o jovem no processo de maturação em relação à escolha. Muitas vezes o jovem pensa que não tem dúvidas, por que não verificou todas as possibilidades e tem uma relação fantasiosa com àquela profissão desejada.

No Brasil temos mais de 200 cursos universitários, somados com os novíssimos cursos de Tecnólogos e ainda os cursos técnicos, sem falarmos das profissões informais (O Ministério do Trabalho, através da Classificação Brasileira de Ocupações cita 2.422 profissões). Isso tudo, somado a uma cada vez mais precoce entrada na Universidade gera essa dificuldade em escolher.

fonte: http://corpoementeplenos.blogspot.com/2009/04/o-que-e-orientacao-profissional.html
         http://orientandotrabalhodeop.blogspot.com/


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Telefones: (88) 8807-8373/ 8801-2066/ 9290-5051

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SISU - nota de corte

            O Sisu calcula a nota de corte (menor nota para ficar entre os potencialmente selecionados para cada curso com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência.
             Atenção: a nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga ofertada. O sistema não faz o cálculo em tempo real e a nota de corte se modifica de acordo com a nota dos inscritos. A nota de corte só será informada pelo sistema a partir do segundo dia de inscrição.
             Durante o período de inscrições no Sisu, o candidato poderá consultar, em seu boletim de acompanhamento, a sua classificação parcial na opção de curso escolhido. A classificação parcial é calculada a partir das notas dos candidatos inscritos na mesma opção. Essa classificação é apenas uma referência e pode ser observada pelo estudante durante o período em que o sistema estiver aberto para as inscrições. Ao final do período de inscrições, é divulgada a lista de selecionados e em seu boletim de acompanhamento o candidato pode consultar a sua classificação e resultado final.

Fonte: http://sisu.mec.gov.br

SISU - VAGAS OFERTADAS NO CARIRI













Fonte: http://sisu.mec.gov.br