A Orientação Profissional pode ser definida como um processo de autoconhecimento e conhecimento do mercado e das profissões, com o objetivo de auxiliar o indivíduo na escolha de uma profissão que responda a seus anseios. Assim reduz-se o risco de frustrações no âmbito profissional, as quais representam gasto de tempo e de dinheiro, além de desgaste emocional.
A quem se destina?
A orientação profissional, de maneira geral, se destina a indivíduos que estão iniciando a busca profissional, através de ingresso em curso superior, em curso técnico ou em emprego que demande nível de educação fundamental.
Quais os objetivos?
A orientação profissional busca, através de uma série de técnicas e testes, ajudar o indivíduo a:
1. Conhecer melhor as profissões e o mercado de trabalho;
2. Identificar as forças internas que orientam sua escolha profissional;
3. Refletir sobre sua problemática profissional e buscar caminhos para sua elaboração.
Desses três pontos resulta a escolha profissional do indivíduo.
Metodologia
O trabalho de orientação profissional oferecido no consultório do Dr. Felipe Coura se baseia no modelo clínico-operativo. Nesta abordagem, trabalha-se fundamentalmente com entrevistas sendo que, para estimulá-las, podem ser utilizados testes padronizados, técnicas não-paramétricas (questionários, formulários, genogramas), testes projetivos, técnicas informativas, dramatizações e técnicas plásticas (pinturas, modelagens, colagens, desenhos).
Para atingir aos objetivos propostos, entre os temas trabalhados estão:
* A história da própria vida e sua relação com a escolha profissional;
* O conhecimento das profissões, incluindo a desmistificação de estereótipos profissionais;
* A importância de uma escolha consciente;
* A ansiedade frente à escolha e ao vestibular;
* O luto envolvido na escolha profissional.
As técnicas envolvidas, bem como o tempo destinado a cada tema, variam de acordo com a dinâmica de cada cliente/grupo.
Segundo dados da Folha de São Paulo , apenas 42% dos estudantes brasileiros de ensino superior conseguem completar a faculdade. Segundo dados do Censo da Educação Superior 2003, há uma crescente defasagem entre o número de pessoas que entram nas universidades e que terminam seu curso.
Ao comparar, a partir dos microdados do Censo do IBGE de 2000, a profissão de 3,5 milhões de trabalhadores formados em 21 áreas diferentes, os pesquisadores descobriram que a maioria deles, mais precisamente 53%, está hoje numa profissão distinta daquela para a qual se preparou. A situação varia conforme a carreira. Em enfermagem, o índice é de 84%. Em geografia, é de só 1%.
Fazendo a soma desses fatores, conseguimos atribuir que somente ¼ das pessoas que escolhem uma profissão, irão realmente trabalhar naquilo que escolheram, outros ¾ vão escolher outros caminhos profissionais.
Logicamente sabemos que a escolha profissional, não é algo rígido, que essas mudanças podem acontecer e são absolutamente “normais”. O que nos preocupa é o grande número em que isso acontece no Brasil.
Um dos grandes fatores para esses dados, é a falta de uma adequada orientação profissional.
Temos uma visão distorcida, de que somente quem tem dúvidas sobre a profissão é que deve buscar auxilio. Enquanto na realidade a ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL é uma medida preventiva, que visa auxiliar o jovem no processo de maturação em relação à escolha. Muitas vezes o jovem pensa que não tem dúvidas, por que não verificou todas as possibilidades e tem uma relação fantasiosa com àquela profissão desejada.
No Brasil temos mais de 200 cursos universitários, somados com os novíssimos cursos de Tecnólogos e ainda os cursos técnicos, sem falarmos das profissões informais (O Ministério do Trabalho, através da Classificação Brasileira de Ocupações cita 2.422 profissões). Isso tudo, somado a uma cada vez mais precoce entrada na Universidade gera essa dificuldade em escolher.
Ao comparar, a partir dos microdados do Censo do IBGE de 2000, a profissão de 3,5 milhões de trabalhadores formados em 21 áreas diferentes, os pesquisadores descobriram que a maioria deles, mais precisamente 53%, está hoje numa profissão distinta daquela para a qual se preparou. A situação varia conforme a carreira. Em enfermagem, o índice é de 84%. Em geografia, é de só 1%.
Fazendo a soma desses fatores, conseguimos atribuir que somente ¼ das pessoas que escolhem uma profissão, irão realmente trabalhar naquilo que escolheram, outros ¾ vão escolher outros caminhos profissionais.
Logicamente sabemos que a escolha profissional, não é algo rígido, que essas mudanças podem acontecer e são absolutamente “normais”. O que nos preocupa é o grande número em que isso acontece no Brasil.
Um dos grandes fatores para esses dados, é a falta de uma adequada orientação profissional.
Temos uma visão distorcida, de que somente quem tem dúvidas sobre a profissão é que deve buscar auxilio. Enquanto na realidade a ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL é uma medida preventiva, que visa auxiliar o jovem no processo de maturação em relação à escolha. Muitas vezes o jovem pensa que não tem dúvidas, por que não verificou todas as possibilidades e tem uma relação fantasiosa com àquela profissão desejada.
No Brasil temos mais de 200 cursos universitários, somados com os novíssimos cursos de Tecnólogos e ainda os cursos técnicos, sem falarmos das profissões informais (O Ministério do Trabalho, através da Classificação Brasileira de Ocupações cita 2.422 profissões). Isso tudo, somado a uma cada vez mais precoce entrada na Universidade gera essa dificuldade em escolher.
fonte: http://corpoementeplenos.blogspot.com/2009/04/o-que-e-orientacao-profissional.html
http://orientandotrabalhodeop.blogspot.com/
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